Stana Katic Brasil

Stana Katic Brasil

Entrevista ao TV Equals (2010)

Entrevista antiga da Stana, mas que é bem interessante de se ler, na qual ela fala do que ela gostaria de ver para a Beckett na 3ª temporada de "Castle", como Nathan Fillion ajudou no começo da série, sua experiência trabalhando em "For Lovers Only", seus fãs, entre outras coisas. Agradecimentos à Carol Mufato pela tradução! =)

Ontem tive a oportunidade de conversar com a charmosa e espirituosa Stana Katic, uma das esperançosas a uma indicação ao Emmy deste ano (2010) com o papel da Detetive Kate Beckett de Castle. Ela me falou sobre os conflitos que aconteceram na 2°temporada com sua personagem, dicas de atuação de Nathan Fillion, se Castle estará presente na Comic-Com deste ano, além de contar em qual programa de TV ela gostaria de participar. Confira:

Como você se sente com a 2ª temporada concluída e a 3ª garantida?
É sempre bom poder terminar uma temporada completa. No ano passado tivemos apenas uma meia temporada, e agora tivemos 24 episódios para gravar, o que foi uma grande conquista. Eu acho que nós todos, quando terminamos de gravar, nos entreolhamos e pensamos, "Nossa, nós realmente a encerramos?" Então foi muito legal.
E tendo uma terceira temporada para retornar, isso torna tudo ainda mais especial. É mais ou menos como ter uma família, e saber que logo estaremos de férias e cada um irá passar o verão em algum lugar, mas depois nos encontraremos de novo. Não há mais pressão, então estamos apenas animados para voltar e poder contar histórias divertidas.

A 2ª temporada terminou com um gancho, em que a sua personagem - Beckett - está prestes a expressar seus sentimentos por Castle, mas não teve tempo, e ele acaba indo embora.
Sim, e com Castle voltando para sua ex- mulher.

Você acha que a 3ª temporada vai oferecer a Beckett a oportunidade de dizer o que queria e expressar seus sentimentos a Castle?
Eu não sei. Eu estou indo me encontrar com o roteirista e criador da série, mais um dos produtores amanhã. Então irei descobrir qual será o arco da temporada. Então ainda não tenho certeza do que rumo eles pretendem tomar.

O que você gostaria que acontecesse?
Eu realmente gostaria de ver mais sobre a vida pessoal de Kate fora do mundo das resoluções de crimes. Nós vimos um pouco de sua casa, e nós vimos um cara com quem ela tava saindo na delegacia, mas tudo gira em torno da delegacia e de resoluções de crimes. Isto é ótimo, porque faz parte de sua vida, mas acho que para qualquer mulher profissional há também as outras partes que fazem sua vida mais colorida, como o grupo de amigos que ela tenha. Talvez ela tenha um melhor amigo gay. Seria ótimo acrescentar uns personagens coloridos em seu mundo. Isso faz sentido para qualquer mulher jovem e profissional em Manhattan.
Também acho que seria legal conhecer um pouco mais sobre seu pai e sobre o relacionamento deles, ou então vê-la saindo e se divertindo em Manhattan de um modo que ela poderia fazer. Eu suspeito que há muito mais Nikki Heat nela do que ela mostrou até agora. Acho que seria legal para os expectadores verem isso, mesmo que o Castle, não necesariamente, também veja.

Qual o seu episódio favorito da 2ª temporada?
Tenho dois episódios favoritos, um deles é a segunda parte do episódio duplo (2.18 "Boom"). Achei ele muito divertido. Foi ótimo ver o desenrolar da primeira parte e então o clímax na segunda, e toda aquela ação foi muito legal. Ela ficou um pouco sombria, mas ainda assim havia muito humor num trecho ou noutro. Achei que foi um episódio muito, muito bacana, e foi muito empolgante fazer parte dele. E é claro, nós tivemos que explodir apartamentos e coisas assim. Então foi divertido fazer parte disso tudo, de fazer as cenas de luta e tudo o mais.
Mas também amei "Sucker Punch" (2.13). Amei, como atriz, ter de me aprofundar mais no meu personagem. Foi interessante entrar nesse assassinato, que é o motivo pelo qual ela tornou-se detetive. Acho que esses dois são os que se destacam para mim no momento.

Você sente que agora você aborda a Beckett de uma maneira diferente de como faz no primeiro dia seu com ela?
Eu acho que no começo, você está só conhecendo, e conforme avançamos, venho buscado oportunidades de mostrar outras facetas dela. Creio que foi muito importante para os criadores estabelecerem uma personagem forte e rígida inicialmente, e tiveram que manter isso na 1ª temporada, pois você ainda está buscando audiência e mostrando para as pessoas do que essa história de trata.
A partir de então, tanto o elenco, quanto os roteiristas e todos que estão envolvidos no processo criativo, pudemos expandir à partir dali. Então acho que, através do roteiro, pude explorar um lado mais vulnerável da Beckett, assim como seu lado fortes e o inteligente, sem contar características centrais, que sempre têm espaço para evoluir ainda mais. Espero que possamos fazer isso ainda mais na 3ª temporada.

Pode nos contar um pouco sobre como é trabalhar com Nathan Fillion?
Nathan tem sido uma espécie de irmão mais velho. Eu vim para este projeto muito inexperiente. Minha experiência anterior tinha sido com filmes, então essa foi a primeira vez em que estive envolvida em algo por alguns meses, com trabalho diário e por longas horas. Tive ainda que aprender a lidar com a imprensa e com todas as atividades extras que é necesária para a divulgação de uma nova série. Nathan tornou-se a pessoa a quem eu procurava para perguntar, "Nathan, do que se trata isso?" Ele já trabalhou na TV e até mesmo em novelas e coisas do tipo.
Eu me lembro de uma cena no primeiro ano de gravação, na qual o diretor veio até mim e disse, "Stana, eu preciso algo de você, porque temos um 'act-out' aqui." E eu não sabia o que era um "act-out". Pensei que era tipo uma competição, ou algo assim.
Eu fiquei tipo, "O quê? Você quer 35 expressões diferentes?" Foi isso que passou pela minha cabeça. Então o diretor saiu de perto e eu fiquei tipo, "Certo...". Esta era a primeira vez em que eu trabalhava com aquele diretor, e, claro, era novidade para mim estar num set por tanto tempo, e me sentia meio inexperiente. Então virei-me para o Nathan e disse, "Nathan, o que é um 'act-out'? Isso significa fazer 40 expressões diferentes com o rosto?" E ele começou a gargalhar.
Ele disse, "Não, é apenas um momento de suspense no final da cena, para que eles possam entrar com os comerciais.", e então ele me ensinou esse truque muito legal que acho que é coisa de atores de novelas. Ele disse, "Há três tipos de pensamentos que passam pela cabeça de um ator de novela quando precisam fazer um 'act-out'."
É, " Ai meu Deus, acho que deixei o fogão ligado quando sai de casa hoje," e você faz essa expressão. Então, você pensa, " Será que deixe o fogão desligado quando saí de casa hoje?" E então o terceiro pensamento, "Ah, não. Eu o desliguei quando sai de casa hoje." Então, pelo visto, são esses três pensamentos que fazem um "act-out".
Mas ele é muito divertido e, claro, o meu irmão mais velho no sentido de ser quem me ensina as manhas do mundo televisivo.

Você tem um projeto com Richard Gere e Topher Grace chamado "Codinome Cassius 7" ("The Double"). Pode nos contar sobre seu papel?
Irei ser uma prostituta russa temperamental. Começaremos por aí. É uma história de espionagem e sobre as consequências da Guerra Fria para Estados Unidos e Rússia. O que posso dizer é que a história é incrível. Digo isso com toda sinceridade. O roteiro é maravilhoso. Será incrível fazer parte desse projeto. Embora possa parecer clichê para um thriller, ninguém é o que aparenta ser. Fiquei realmente surpresa com o desfecho da história quando li. Creio que minha personagem seja parte de uma tentativa de derrubar o sindicato russo do crime, e ela é claramente um elemento importante para isso acontecer. A história tem Richard Gere e Topher, e ela tem alguns momentos briguentos. Vamos deixar por aí.

Isso quer dizer que você terá que interpretar um personagem com sotaque?
Sim. Eu amo fazer personagens estrangeiros, especialmente trabalhando com Michael Brandt, que escreveu "Os Indomáveis" ("3:10 to Yuma") e é... extremamente criativo. Acho que será muito legal, pois ele é um cara aberto para ouvir as opiniões dos atores. Portanto com certeza seria muito divertido.

Tem algum outro projeto a ser lançado sobre o qual você pode falar?
Acabei de terminar de filmar "For Lovers Only" com os irmãos Polish na França, e creio que ele seja um romance. Talvez um romance trágico. Eu não tenho certeza de qual termo utilizar. Mas é uma linda história de amor, e ela nos levou por toda costa sul da França, partes do norte, Paris. Foi a experiência criativa mais maravilhosa que tive neste verão.
Nos próximos dias, seguirei para fazer "Codinome Cassius 7" ("The Double"). Estou ansiosa para fazer este também, mas [a experiência de fazer "For Lovers Only"] foi simplesmente linda. Trabalhar com esses caras, tão talentosos e visuais. O modo como eles veem o mundo e a cinematografia é inspirador. Foram momentos incríveis trabalhando com eles, e viajando pela França com essa equipe criativa.

Você pode confirmar o rumor de que o elenco de Castle estará na Comic-Con deste ano?
Sim, Castle estará na Comic-Con deste ano. Estou confirmando. Posso me encrencar por isso, mas fazer o quê.

Você estará lá?
Pretendo estar lá, sim.

Você já esteve numa Comic-Con?
Não, mas adoraria ter ido com "The Spirit". Estar lá com alguém como Frank Miller, num projeto como aquele, acho que teria sido muito especial, pois é disso que a Comic-Con trata. É para os fãs de quadrinhos. Não sei como Castle se encaixa nisso, mas acho que fazer parte dessa cultura é algo incrível.
Acabei de ir à premiere do Xbox - não que fãs de Xbox não sejam fãs de quadrinhos, mas parece haver um vínculo entre eles, e são um grupo de pessoas tão criativas. Eles têm ideias tão progressistas e quando você se abre para esses mundos - seja de jogos virtuais, seja de quadrinho -, as possibilidades são infinitas. É algo lindo. Então eu adoraria ir até lá e conhecer essas pessoas. Seria uma grande honra.

Tenho certeza que você tem diversas interações com fãs, mas pode pensar em alguma que tenha sido particularmente interessante?
Eu fiz aniversário recentemente, e tenho fãs tão queridos. Eu sei que algumas pessoas têm histórias malucas, mas meus fãs parecem ser muito amáveis. No meu aniversário recebi presentes maravilhosos. Da Itália me mandaram um livro sobre Caravaggio, que é um pintor que fez parte da história do país. Era uma compilação enorme de seus trabalhos. Recebi também aulas de trapézio. Coisas assim, presentes muito criativos. Fico constantemente surpresa por essas pessoas se darem ao trabalho de assistir coisas que eu fiz e mostram seu apreço por isso. Fico honrada por todos eles.

Se você pudesse participar de qualquer outra série, qual seria?
Em primeiro lugar, acho que "Breaking Bad" é maravilhoso. Seria uma série incrível de se participar. "Glee" passou por minha mente, mas acho que não. Até mesmo "True Blood", ou algo parecido, que seja muito sombrio, louco, livre, e um pouco perigoso. Adoraria fazer algo assim. Acho que fico com "Breaking Bad" ou "True Blood", ou talvez até " Sons of Anarchy". Isso seria irado.

[fonte]

O ator Jocko Sims postou em seu Instagram um vídeo curtinho feito no set de "Castle", durante a gravação do episódio 6.02 "Dreamworld", que mostra ele, Stana, Lisa Eldestein e Yancey Arias, e ainda cantam um trechinho de "Mahna Mahna", dos Muppets! Haha
Assistam:

Coloquei em nossa galeria as fotos que os fãs que foram ontem às gravações postaram no Twitter - e mais algumas que foram enviadas exclusivamente para a gente. 😉
Conforme eu for conseguindo autorização de mais gente para postar as fotos lá, vou adicionando mais. As fotos estão nos álbuns de Julho 2013.
Agradecimentos a @mariolina18, @FictionalAnna, @jencrest, @dharleensait, e principalmente a @nicolecc_98 pelas fotos exclusivas. =)

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Fãs

Castle: nome e assunto do 6.03

O terceiro episódio da 6ª temporada de "Castle" se chamará "Need To Know".
Nele, veremeos uma linda atriz russa que é a estrela do filme "2 Cool For School". Teremos ainda um detetive - que pode ser um papel recorrente - chamado Frank "Sully" Sullivan.

[fonte]

Os fãs que compareceram à gravação de "Castle" causaram muita inveja no fandom hoje. Stana saiu para falar com eles, tirou fotos, deu autógrafos, e esbanjou simpatia. Os vídeo foram postados por @dharleensait; no primeiro, ela responde a uma pergunta sobre Comic-Con; no segundo, propõe uma foto em grupo. Veja as transcrições abaixo dos vídeos.

É como um Halloween para adultos, sabe? Gosto de andar pelo piso e ver todo mundo fantasiado. Posso autografar algo para vocês? Preciso voltar ao trabalho...

Sim, podemos tirar uma foto juntos. Claro.

Veja as fotos que os fãs tiraram em nosso Twitter. 😉

O LAist teve a chance de encontrar com a atriz Stana Katic, estrela da série da ABC "Castle" e do filme "CBGB", no CicLAvia do mês passado. Katic encerrou a cerimônia de abertura do evento falando sobre sua iniciativa Alternative Travel Project (ATP), que incentiva as pessoas a ficarem sem carro por um dia. Fazendo o que prega, Katic liderou um grupo de crianças desde o Museum Row ao centro de Los Angeles, curtindo algumas das ruas mais movimentadas de LA sem carros.
Queríamos descobrir mais sobre o projeto - fundado em 2011 pela atriz nascida no Canadá, que cresceu próximo a Toronto e em Aurora, Ilinóis, nos subúrbios de Chicago (duas cidades com um excelente sistema de transporte público) - e sobre sua opinião em relação aos problemas de transporte de LA. Nossa entrevista por telefone começou com apenas 5 perguntas, mas rapidamente evoluiu à partir daí. Katic mostrou-se uma defensora passional de transporte alternativo, novas tecnologias e os benefícios sociais positivos que sem tem quando exploramos nossa comunidade sem um carro - sim, mesmo em LA.

Quando você estava pedalando pela Wilshire durante o CicLAvia com aquele monte de crianças, você notou algo que você não teria notado se estivesse fazendo o trajeto de carro?
Nós pudemos parar para comer biscoito (antes de Koreatown), e eu não conheceria aquela loja se não fosse pelo modo como estávamos nos transportando. Até mesmo por estar andando com crianças, acabou sendo a hora perfeita para parar e aproveitar uma confeitaria local que havia aberto recentemente e, assim espero, encorajar a loja junto com outros negócios pequenos a darem a uma cidade grande uma sensação de cidade pequena.

Seu Alternative Travel Project encoraja as pessoas a escaparem da "bolha de seus carros" por um dia? Sete dias num mês?
Acho que a mensagem básica é ficar sem carro por um só dia. A questão é fazer uma escolha diferente. Quando eu faço isso agora, é num nível mais público, então abro mão do carro por 7 dias num mês e encorajo as pessoas a saírem sem carro também. É muito divertido ouvir algumas das histórias e aprender sobre as novas experiências das pessoas. Por exemplo - e já mencionei isso antes -, tem uma escola que abre mão de carros toda 6ª feira na Romênia, e por causa disso, diversos professores e pais que aderiam ao programa estava se conhecendo. Eles se encontravam em ônibus, nas calçadas, e por aí vai. E acabou que casais formaram-se por isso... Um deles até teve seu primeiro beijo no ônibus... e eles se casaram! Então há diversas histórias maravilhosas pelo mundo que eu fico sabendo, que acontecem porque as pessoas resolveram investir em seus transportes de uma nova maneira.

Parece ter havido uma mudança de atitude em LA recentemente, com um crescente movimento de bicicletas e pressão por transporte público, etc. Você percebe isso, e, se sim, qual você acha que é o motivo dessa mudança?
Definitivamente. Reparei que há mais consciência no sistema de trânsito - principalmente no metrô. As pessoas querem poder ir e voltar do centro da cidade à região oceânica, e poder chegar ao aeroporto sem precisar lidar com trânsito.
Acho também que estamos tendo muitas ideias criativas em relação ao uso do espaço, e não mais olhando para ele como algo restritivo. Então temos essas atividades na cidade - Midnight Ridazz*, por exemplo, ou Wolfpack Hustle**, nos quais as pessoas não olham para as ruas como zonas de tráfego exclusivo de automóveis, mas também como uma oportunidade de ter uma experiência social, e de andar de bicicleta ou caminhar. Isso cria uma maravilhosa energia que irradia pela cidade. Essas são oportunidades de socializar, e também de gastar energia, certo? Acho que isso atrai muita gente jovem que chega aos montes a essa cidade a cada ano.
Quando investimos em transporte de pedestres e em transporte seguro de bicicletas, o que estamos fazendo mesmo é investindo no coração de uma cidade. A metáfora é meio óbvia, mas estamos criando uma batida cardíaca muito sólida. Você está investindo no cidadão, nas pequenas empresas, e isso cria uma experiência incrível para qualquer um que faça parte da cidade - não só para quem vive lá, mas para os que estão só de passagem. Los Angeles é a meca do cinema mundial, e as pessoas vêm para cá só para ver esse mundo. Muitas pessoas vêm de locais do mundo que têm um maravilhoso sistema de transporte, então prover esse pessoal e aos cidadãos locais, acho que é isso que vai ajudar Los Angeles a florescer numa versão ainda melhor de si mesma.

Você pode falar um pouco sobre a influência global de LA?
Lembro de assistir a esse documentário sobre um prefeito que fez parte de uma grande transformação em Bogotá, na Colômbia. Ele falou sobre o fato de as cidades terem milhares de anos, e que o uso de carro... não tem. As cidades foram construídas ao redor de um diferente tipo de transporte, então se vamos ter uma cidade, então devemos pensar em criar acessos a todas as partes dessa cidade. Ela deve ser fácil de se viajar. O transporte do subúrbio dessa cidade não funciona muito bem, e vemos isso diariamente aqui em Los Angeles, onde temos um trânsito horrível.
Acho que as pessoas querem apenas aproveitar a vida nessa cidade. Se você anda pela sua cidade e você conhece os vendedores locais, a cidade, automaticamente, é mais segura. Eu vou me importar com o dono da loja de de comida árabe. Eu o conhecerei. Eu me preocuparei com a sua segurança devido a esse relacionamento pessoal. Essas coisas acontecem quando você sai da bolha do seu carro. E se em Los Angeles, uma das capitais de mídia do planeta, podemos fazer uma mudança positiva, então isso será passado adiante. Isso será transmitido para as histórias que contamos, pois essas histórias são contadas por roteiristas que, em sua maioria, moram em Los Angeles. Elas são inspiradas por momentos que, muitas vezes, eles mesmos vivem. E se começarmos a mudar as coisas um pouquinho localmente, então isso talvez apareça na mídia que exibimos, e então isso possa afetar outras partes do planeta que olham para Los Angeles de diversos modos... como um exemplo de como isso pode ser um ótimo estilo de vida. Acho que essa seria uma mensagem muito legal de se exportar.

Soubemos que você se interessa por opções sustentáveis de energia e novas tecnologias. Há algo que tenha chamado sua atenção recentemente e que você tenha incorporado me seu cotidiano?
Transporte alternativo. Quero ser muito clara quanto ao foco do Alternative Travel Project. É transporte à pé. É transporte de bicicleta. É o uso de transporte público como ônibus e metrô. Mas também são novas tecnologias. Há uma enorme quantidade de novas tecnologias que estão aparecendo e que criam fontes de transporte interessantes que não precisam de um tipo de veículo movido a petróleo.
Fomos apresentados a essa empresa chamada Arcimoto; é uma pequena companhia baseada perto de Oregon que desenvolve um veículo que é uma mistura de bugre e moto. Estou na fila para conseguir um de seus carros, e espero poder usá-lo para me transportar pela cidade.

Fora isso, estou constantemente em busca de novas tecnologias que existem por aí. Visitei a embaixada no Canadá aqui em Los Angeles, e havia um imigrante português que desenvolveu um carro feito todo de painéis solares e que funcionava com energia solar. Ele o dirigiu até o norte do Canadá e pelos EUA, até a Califórnia. Ele parecia ser muito interessante, quase como uma nave espacial. Lembro de vê-lo, e ter ficado muito impressionada e dizer que são nesses avanços tecnológicos que se vale à pena investir. Temos de criar oportunidades para que essas pessoas criem novas tecnologias. Temos de apoiar esses cientistas que criam melhores maneiras de vivermos nossas vidas e aproveitarmos nossos arredores, e isso faz parte do Alternative Travel Project. Isso ajudar a criar um futuro melhor para todos nós, o que é empolgante.

Você tem um caminho preferido em LA?
Eu caminho o tempo todo. Regularmente caminho até o trabalho [nos estúdios Raleigh, próximo aos estúdios Paramount. Levo cerca de uma hora indo para o trabalho, e uma hora voltando para casa. Esse caminho é muito legal, pois podemos ver uma parte mais antigas de Los Angeles, e às vezes eu encontrava pessoas pelo caminho que vivem nos prédios mais antigos. Essas pessoas adoram me contar histórias sobre suas casas. Se o exercício já não me fizesse bem, então essas experiências pelo caminho me fariam. E quando chego ao trabalho, estou com uma cabeça ótima para um longo dia de gravações.
Não quero que pareça que estamos usando Los Angeles como uma plataforma, porque não é isso. Só estou dizendo que Los Angeles é a capital da mídia e tem um efeito no mundo. O Alternative Travel Project existe seja em Los Angeles, seja em Dubai. Não acho que o ATP deva existir por um tempo indeterminado; a ideia é que ele atinja um objetivo e chegue ao fim; isso seria ótimo. Adoraria ver essa cidade atingir seu potencial em transporte local, e acho que isso teria um efeito positivo internacionalmente.

Já que "Castle" é uma série popular com uma base de fãs apaixonada, e você mencionou usar a influência da mídia de LA pelo mundo, quando as chances de incorporar algumas questões do ATP à série?
Adoraria que houvesse uma história assim. Isso seria ótimo - mas isso é uma decisão de Andrew Marlowe.

* grupo que se reúne mensalmente para andar de bicicleta pelas ruas de Los Angeles à noite.
** maratona mensal noturna de bicicleta.

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