Stana foi uma das entrevistadas desta sexta-feira do programa canadense The Morning Show, do canal Global. Ela estava promovendo a 2ª temporada de "Absentia," que estreia no país na próxima quarta, 3 de abril.
Assistam à entrevista completa no player abaixo, e vejam uma foto da Stana com as apresentadoras em nossa galeria:
Ela ficou conhecida como a detetive Kate Beckett da série "Castle," mas a mais recente personagem a que Stana Katic dá vida numa série de televisão é bem diferente. Emily Byrne, a protagonista de "Absentia," também tem um passado ligado às forças policiais americanas, mas a sua história é mais sombria, quase ao jeito dos thrillers nórdicos. A atriz canadense de ascendência servo-croata concorda quando traçamos a comparação com a mítica Lisbeth Salander, a heroína improvável dos livros de Stieg Larson. "Ela tem um pouco disso, sim. Está nesse limite," diz em entrevista ao Delas.pt, durante a passagem por Lisboa para promover a segunda temporada de "Absentia," que estreia no canal AXN Portugal dia 26 de março, às 22h30. Mas a inspiração para esta personagem, que é mais uma anti-heroína na construção de uma nova identidade e de um "novo normal," vai mais atrás, colhendo referências em heroínas e heróis da II Guerra Mundial, de forma a construir personagens reais e críveis, numa história que "é como se fosse um mito, como são as histórias das novelas gráficas, por causa das situações extremas em que as suas personagens são colocadas," refere Stana.
Em Portugal, a atriz fez um esforço para dizer uma ou duas palavras em português. Aprender o mais possível sobre as línguas dos países, enquanto os visita ou passa por eles, é algo que tenta fazer sempre e interpretar personagens numa língua estrangeira é algo que não descarta, assim como a possibilidade de trabalhar ficção europeia e sul-americana. No momento é "‘Absentia," série da qual também é produtora executiva, que concentra as suas atenções. Até porque, adianta, já está trabalhando na terceira temporada.
Que desafios vai enfrentar a sua personagem nesta temporada?
Acho que alguns dos maiores desafios que a Emily enfrenta nesta segunda temporada de "Absentia" é a questão da identidade e no caso dela é mesmo uma identidade estilhaçada. Trata-se de uma personagem cuja história pessoal está toda virada do avesso e cujas relações com as pessoas que lhe são mais próximas mudaram completamente. Por isso, acho que o que move esta personagem nesta segunda temporada é tentar encontrar uma nova noção de normal e tentar ela própria assegurar-se de que sabem quem é, para que possa continuar a sua vida, restabelecendo a sua relação com o filho e com as outras pessoas à sua volta.
Tal como a Kate Beckett, da série "Castle," a Emily de "Absentia" também é uma agente policial. Trouxe algumas coisas da sua antiga personagem para esta ou construiu-a do zero?
Sim, a Emily era uma agente do FBI antes de ser capturada. Contudo, esta história não se foca inteiramente nisso. Esta personagem é muito diferente da Kate, de "Castle," é muito mais fora da cartilha, ou pelo menos, comporta-se assim. Sinto que apesar de ela ter sido uma agente do FBI, isso não é necessariamente o que a define. Ela é mais uma renegada, uma rebelde.
Como as heroínas dos livros policiais nórdicos, uma espécie de Lisbeth Salander?
Ela tem um pouco disso, sim. Está nesse limite.
Pode dizer-se que este tipo de personagens são, de certa forma, uma inspiração para esta Emily?
A inspiração primordial para criar a Emily partiu do fato de pegarmos numa personagem que está vivendo uma situação extrema – é um mundo que é tão distante da minha realidade… Vivemos uma existência relativamente segura, nos Estados Unidos, na Europa, etc, por isso, para nós, enquanto grupo de produtores era importante encontrar algo que fosse relacionável e fundamentado de forma a desenvolver esta personagem. Então uma das coisas que fizemos foi olhar para trás, para a História, de forma a encontrar episódios catastróficos, de certa maneira, que fossem familiares para nós, enquanto criadores de histórias. Entre aqueles em que nos concentrámos está a II Guerra Mundial. Estudamos muitas heroínas dessa guerra e também heróis. Foi a isso que nos prendemos para que pudesse fazer sentido, porque, na realidade, para mim, a história de "Absentia" é como se fosse um mito, como são as histórias das novelas gráficas, por causa das situações extremas em que as suas personagens são colocadas. Portanto, foi realmente importante para nós encontrar formas de sustentar as personagens, garantir que a forma como apresentamos as suas emoções, sentimentos e experiências pelas quais estão passando são reais e críveis.
Falando em livros, vi na sua página de Instagram que gosta muito de ler. Os policiais estão entre os seus favoritos ou prefere outros?
Não sei, é uma mistura de tudo, um bocadinho de História, de Ciência, como os do Carl Sagan. "Cosmos" é incrível! Ultimamente, tenho lido o "The Beekeeper's Bible," sobre as abelhas, que é maravilhoso. E depois há ótimas histórias de ficção. É uma mistura, não há um género específico de que goste mais.
Também li que fala diferentes línguas.
Mas não falo português [risos].
De onde vem esse interesse por outras línguas?
Para mim é importante relacionar-me com as pessoas na sua língua, tanto quanto possível, porque viajamos e estamos expostos a outras culturas e maneiras de viver, uma das maneiras de nos ligarmos às pessoas é através da sua língua. Portanto, para mim é natural e gentil, quando viajo para algum canto, tentar aprender o máximo que puder enquanto estiver nesse lugar.
Como atriz, suponho, que quantas mais línguas falar maior serão as possibilidades e as opções de trabalho. Vê isso como uma vantagem, para trabalhar com realizadores europeus ou de fora da indústria norte-americana, por exemplo?
Sim, sim. Adoraria trabalhar com realizadores estrangeiros – estrangeiros, no sentido de trabalharem fora dos Estados Unidos da América e da América do Norte. Acho que há histórias incríveis que estão sendo contadas na ficção europeia e na América do Sul, por exemplo. Portanto, ter a oportunidade de explorar e vivenciar essas histórias seria fabuloso. Neste momento, na série "Absentia" temos três realizadores que não são da América do Norte e é ótimo, porque eles têm formas diferentes de dirigirem as câmaras, de entrar na história. É interessante aprender isso com eles, perceber o ponto de vista deles.
E vê-se representando uma personagem que fale uma língua completamente diferente?
Sim. Gostaria muito, na realidade. Eu tive de falar com sotaque britânico recentemente num filme e estava com receio de sair desse sotaque entre as cenas, portanto mantinha o sotaque durante todo o dia e foi a primeira vez que senti o que passam os atores britânicos na série "Absentia," porque todos têm que ter sotaque americano. E é difícil, é mesmo um desafio. E posso imaginar que levar isso a um outro nível, que é o de falar outra língua por inteiro, acho que seria excitante e realmente interessante de poder explorar, fosse em espanhol ou em português, por exemplo, tal como fazem tantos atores desta parte do mundo quando vão para os Estados Unidos e têm de falar em inglês.
O filme de que fala é o "Liberté: A Call to Spy"?
Sim.
Representa o papel de Vera Atkins, num filme que é realizado, escrito e produzido por mulheres.
Sim!
O que nos pode dizer sobre ele e sobre a sua personagem?
É uma história baseada na II Guerra Mundial, uma história verídica de três mulheres que trabalham contra a invasão nazista da França. A minha personagem é a "rainha" das espiãs, a Vera Atkins, e o Ian Fleming, que escreveu as histórias do James Bond, referia-se a ela nos seus livros, dizendo que no mundo dos verdadeiros espiões, a Vera era a chefe.
Voltando a "Absentia," além de protagonista é uma das produtoras executivas da série. O quão importante é estar envolvida também nesta parte do processo?
"Absentia" tem, de certa forma, uma maneira um pouco vulgar de fazer televisão. A maneira como os que a fazem contam a história funciona como se fosse um filme independente para televisão. Portanto, estamos todos contando histórias como se estivéssemos fazendo um filme. Na primeira temporada, tivemos um realizador para os 10 episódios e filmamos as cenas de acordo com os cenários, o que significava que podíamos filmar, no mesmo dia, o episódio 10, o episódio 7 e o episódio 2, o que é uma maneira incomum de filmar séries de televisão. Estamos fazendo algo que até certo ponto é um pouco experimental. E é realmente maravilhoso fazer parte da equipe criativa e de ver os diálogos antes de estar no set de filmagens. Ser parte da produção executiva foi bom porque pudemos todos colaborar de uma forma que eu acho que é benéfica para o programa, em que o grande objetivo de todos foi contar uma história envolvente, um thriller emocionante. E quando se tem um grupo de pessoas que está empenhado nisso, é divertido. Ainda que discordemos, não faz mal, porque queremos todos atingir o mesmo objetivo, que é contá-la o melhor possível.
Até onde é que sabe antecipadamente o que acontece à sua personagem, uma vez que está envolvida nessa parte criativa da série?
Nesta temporada, fomos falando todos sobre o desenvolvimento da história e já estamos trabalhando naquilo que vai ser a terceira temporada; os roteiristas já estão trabalhando na ideia que servirá de base às personagens. Em relação à segunda temporada, vi todos os 10 episódios, e como estamos trabalhando já no que vai ser a terceira temporada já sei um pouco do que vem aí, sim.
Isso afeta o seu lado de atriz? O fato de saber tudo de antemão limita uma certa espontaneidade na evolução da personagem?
Por um lado, todo mundo tem de saber o roteiro com antecedência, por seguirmos a lógica dos filmes independentes. Portanto, para nós, como atores, é bom saber como são os episódios todos, do 1 ao 10, para os podermos interligá-los. Há coisas que queremos manter "secretas," digamos assim, para que possamos ser surpreendidos pela ação. Mas eu gosto desta maneira de trabalhar, em que basicamente temos o filme todo e a história toda antecipadamente, como no cinema.
Para aqueles que não conhecem, não viram a série, é possível começarem por esta segunda temporada? A história sobrevive autonomamente?
Eu estou entusiasmada com esta segunda temporada porque ela eleva muito o nível. É um thriller psicológico e há sempre muito suspense. Eu acho que é importante ver a primeira temporada para se perceber muitas coisas da segunda, mas o que talvez seja verdadeiramente entusiasmante para o público é que, mesmo não tendo esse prólogo, vão ver que há uma consistência e um arco de ligação comum a todas as personagens e possivelmente isso fará com que vão à procura dos primeiros episódios, caso não o tenham feito.
E quem viu, pode esperar muitas surpresas nesta temporada?
Sim. Acho que há muita coisa que o público não está à espera e que vai acontecer nesta temporada. Há muito mais ação, cada personagem vai debater-se com a sua própria noção de moralidade, umas vezes fazendo ótimas opções, mas muitas outras não. E cada uma dessas escolhas tem impacto em todo o grupo. É claro que seguimos a história da protagonista, a Emily, mas há desenvolvimentos muito interessantes para as outras personagens também.
Após uma passagem relâmapago por Portugal, na quarta-feira (20) foi a vez da Espanha receber Stana Katic para a pré-estreia da 2ª temporada de "Absentia". A atriz chegou ao evento acompanhada do marido Kris Brkljac, posou para fotógrafos e deu entrevistas no tapete vermelho, antes de passar cerca de 30 minutos em um painel com fãs e convidados. Na saída, ela ainda posou para fotos com alguns fãs sortudos.
Confiram mais de 500 fotos do evento em nossa galeria, e vídeos com a passagem da Stana pelo tapete vermelho, além do painel completo, a seguir:
Aconteceu na noite dessa terça-feira, 19, a pré-estreia da 2ª temporada de "Absentia" em Lisboa, Portugal, que contou com uma convidada especialíssima: Stana Katic!
Ela chegou ao evento acompanhada do maridão, e subiu ao palco para responder perguntas de fãs, além de falar um pouquinho sobre a nova temporada da série - e cantar "hey Blue Eyes," música de sua autoria, que ela já havia cantado um trechinho no Zlín Film Festival, em 2011! Depois do painel, ela foi direto embora enquanto a plateia curtia em primeira mão 2.01 "Casualties".
Confiram as fotos compartilhada por fãs e convidados do evento em nossa galeria, além do painel completo - e pros impaciente, apenas o trechinho da Stana soltando a voz (crédito à @PatCecilia pelo vídeo!) - abaixo:
Os bastidores são bem mais descontraídos do que a história de "Absentia", um thriller. A NiT entrevistou a protagonista.
Não há assim tantas pessoas que conheçam o nome de Stana Katic, a atriz américo-canadiana de 40 anos. Porém, grande parte deverá reconhecê-la como Kate Beckett, a detetive protagonista da série "Castle," onde contracenou durante vários anos com Nathan Fillion.
"Castle" esteve nomeada para quatro Emmys e teve oito temporadas entre 2009 e 2016. Em Portugal era transmitida no AXN. Foi no mesmo canal que vimos no último ano "Absentia," a mais recente série de Stana Katic, onde a atriz também é produtora executiva.
Uma agente do FBI desaparece enquanto persegue um assassino em série e a sua morte acaba por ser declarada. Ela acorda vários anos depois com amnésia, quer recuperar a sua identidade e provar que não é responsável por vários crimes de que é acusada. Além disso, todas as pessoas que conhecia seguiram em frente.
É esta a premissa de "Absentia", cuja segunda temporada estreia no AXN a 26 de março, pelas 22h30. A NiT entrevistou a atriz em Lisboa, uma semana antes de chegar o novo capítulo desta história, que foi gravado na Bulgária.
Qual foi o maior desafio ao fazer a segunda temporada de "Absentia"?
Estamos a contar um thriller psicológico e, quando o fazes, há elementos de ritmo, a forma como se mantêm as reviravoltas na história cativantes, como conquistas o público de cena a cena, episódio a episódio… Não é fácil quando é a primeira temporada de um thriller e é ainda mais desafiante quando se trata de uma segunda.
E como, além de ser a atriz principal, também é produtora executiva da série, está sempre a pensar nas duas perspetivas?
Os atores são, basicamente, contadores de histórias. E os que eu admiro mesmo pensam numa história como um todo. Trabalhei com alguns que se conseguem distanciar o suficiente do enredo para que saibam como é que aquela personagem serve a história de determinada forma. Ou seja, é sempre importante que os atores consigam olhar para as coisas de ambos os lados. E como produtora executiva houve momentos em que pude falar com os realizadores e contribuir com as minhas ideias. É um processo colaborativo.
Sabemos que é um thriller, pesado e tenso, mas quais foram os momentos mais divertidos das gravações?
Não sei, tenho de pensar nisso. Todos os dias são palermas. Às vezes fazer um thriller é uma comédia nos bastidores. É preciso equilibrar: estás a gritar, a chorar e precisas de escapar disso para poderes dormir à noite. Passámos um bom tempo enquanto equipe, os nossos realizadores são hilariantes.
De que forma?
Há uma cena na segunda temporada em que tenho de quebrar um vidro na cabeça de alguém e toda a gente estava preocupada: "Será que isto vai funcionar?" E o realizador: "É claro que vai funcionar, não vai magoar ninguém." E ele disse que podíamos testar nele. E então juntamo-nos todos e até filmamos o momento com as atrizes a testar na cabeça do realizador se o vidro a partir-se iria funcionar. "Bem, sim, machuca um bocado."
Então como é que gravaram essa cena?
O ator que levou o golpe é muito forte e conseguiu aguentar [risos].
Olhando para a segunda temporada, o que é que os fãs podem esperar? Quais são as maiores diferenças?
É outro nível, com um grande grau de representação, há várias revelações sobre as personagens que vão chocar os fãs — e é um slow burn. Vamos introduzindo ideias e vai ser interessante descobrir em que é que pegam os fãs, os easter eggs que os realizadores deixaram ao longo da série, vamos perceber se eles vão conseguir ligá-los a todos, antes que cheguemos ao fim. Adoro ver as teorias dos fãs e será interessante perceber para onde é que vão pender desta vez. E algumas delas são bastante boas — o público é bem inteligente hoje em dia. É cada vez mais difícil termos a certeza de que estamos a contar uma história desafiante, que vai surpreender as pessoas. Também acho que esta temporada vai ter mais ação e, apesar de a história ser baseada em Boston [nos EUA], vai mudar-se para a Europa, e isso é novo para nós. Adoro o tom europeu que temos, como os antigos edifícios, a fotografia que conseguiu retratar essa parte da história.
Foi filmado na Bulgária, não foi? Porquê na Bulgária?
Não estive envolvida na decisão, mas olhando para trás, percebo o quão valiosa foi. Há elementos na Bulgária que ainda são bastante medievais — e que se ajustam a este thriller psicológico que é bastante obscuro. A nossa história sempre teve a intenção de ser algo mais parecido com uma novela gráfica, tal como, por exemplo, o filme "Seven - Os Sete Crimes Capitais". É passado numa cidade, mas não é realmente aquela cidade. É como se fosse uma versão de novela gráfica daquela cidade. "Absentia" foi feita nessa mesma linha e acho que a Bulgária encaixava bem. As gravações duraram uns quatro meses e meio.
Qual é a maior semelhança entre si e a Emily? E a maior diferença?
Não sei, ouvi dizer que somos parecidas [risos]. Não sei. Sei que a admiro, que tem tenacidade e força, e ela conseguiu ultrapassar algo que é realmente extraordinário. Admiro essa resiliência e por ter conseguido passar aquele trauma. Mas acho que eu seria muito mais cobarde do que ela. Ela passou por aquilo tudo. Eu simplesmente dizia: "Ok, está feito, vamos acabar com isto" [risos].
Apesar de ter nascido no Canadá e de também ter nacionalidade americana, a Stana tem origens croatas e de outros países dos Balcãs. O que recomendaria para alguém que estiver de visita fazer lá?
Os Balcãs têm dos recursos de água mais limpos da Europa. Beber água de uma nascente de montanha que é tão alcalina… Sentes-te como se estivesses a receber todos os minerais que o teu corpo pode precisar para os próximos dias. E não consigo passar pela região de onde vem a minha família sem beber um copo de água da nascente. Além disso, a comida é bastante orgânica — é feita de uma forma natural. É saudável. As pessoas são lindas e simpáticas, embora um pouco tímidas. Há grandes festas em todos os sítios porque há um forte lado boémio nos Balcãs. Como estávamos a gravar na Bulgária, pude passear por todos aqueles países. Nesta temporada aconteceu-me uma coisa mesmo adorável.
O quê?
Adoro o som da gaita de foles. E a minha equipe descobriu isso. Então, quando terminámos a temporada, a equipe de guarda-roupa comprou-me uma gaita de foles. E foi extraordinário: o meu avô costumava tocar gaita de foles. Foi mesmo emocionante, foi um presente tão pessoal. E depois fizemos uma festa de despedida e eles contrataram uma banda de gaita de foles de uma das regiões mais antigas da Bulgária para tocarem para toda a equipe. E identifico-me tanto com aquela música.
E costuma tocar a gaita de foles?
Toco às vezes, mas sou terrível [risos]. Mas também mais ninguém está a ouvir. É bastante intenso mas é só para mim, é uma coisa pessoal e parva que gosto de fazer.
A Stana gravou recentemente um filme, "Liberté: A Call to Spy". De que é que ele trata?
Sim, foi no ano passado, é baseado na história de três mulheres que estavam a trabalhar contra os nazis na Segunda Guerra Mundial. E interpreto uma personagem chamada Vera Atkins que era uma amante de um espião, que estava baseada em Inglaterra. Eles estão a tentar lutar contra os nazis em França. O Ian Fleming, que escreveu os livros do James Bond, conheceu a Vera — e ele dizia que, no mundo dos espiões verdadeiros, a Vera dominava. E acho que ela pode ter inspirado alguns elementos nas histórias do Ian Fleming.
Foi isso que a atraiu mais para a história?
O que me atraiu mais foi que… eu só ouvi falar da Segunda Guerra Mundial pelos meus avós e bisavós, não é? Consigo viajar pela Europa e ver os efeitos residuais da guerra. Foi um tempo de cataclismo na história europeia. Mas as pessoas tiveram momentos de heroísmo, estavam a fazer atos mesmo corajosos, o que é extraordinário. Numa altura em que o risco de as pessoas serem verdadeiras aos seus princípios morais era de vida ou morte, e ainda assim não alterarem a sua forma de agir e pensar, é excecional. E por isso queria fazer parte de uma história que refletisse isso mesmo.
O Kustendorf Film and Music Festival chegou ao fim nessa quarta-feira (16), e Stana fez sua última aparição no evento durante a cerimônia de encerramento e premiação. Junto aos outros jurados do festival - o jornalista sérvio Slobodan Despot e o cineasta francês Tancrède Ramonet -, Stana distribuiu os Ovos de Ouro, Prata e Bronze, além dos prêmios nas categorias especiais de Filme Mais Poético, Melhor Cinematografia e duas Menções Honrosas.
Assistam o vídeo legendado da Stana na premiação - ou, se preferir, a premiação completa sem legendas (sorry, não temos interesse rs) - e outro com clipes diversos da cerimônia de encerramento abaixo, e confiram as fotos na nossa galeria:
Não é só de assistir filmes que é feita a vida de uma jurada de um festival de cinema. Stana e seu marido Kris Brkljac e seu onipresente gorrinho curtiram bastante o show da cantora sérvia Bilje Krstić ao final do 5º dia (15) do Kustendorf Film and Music Festival. O casal foi para a pista com amigos para dançar ao som de música tradicional sérvia. Confiram um trechinho no vídeo:
Na segunda-feira (14) Stana Katic participou de uma coletiva de imprensa no Kustendorf Film and Music Festival. Ela respondeu a perguntas dos repórteres, falando sobre sua família, "Castle," "Absentia," sua visita à cidade, entre outros assuntos. 😉
Confiram as mais de 50 70 fotos da aparição da Stana no 4º dia do festival em nossa galeria, e os vídeos a seguir:
Nessa sexta-feira, dia 11, aconteceu a noite de abertura do Kustendorf Film and Music Festival, que está acontecendo na Sérvia e da qual Stana é uma das juradas.
Ela chegou no evento no começo da noite, e falou brevemente com repórteres e posou para os fotógrafos. Você confere as mais de 30 fotos em nossa galeria, e os vídeo legendados a seguir (eles são basicamente da mesma entrevista em outros ângulos, com poucas diferenças de um pro outro):
Stana conversou com o Showcase, canal que exibe "Absentia" no Canadá, e respondeu diversas perguntas - e matando nossa curiosidade sobre vários assuntos.