Adicionei à galeria todas as fotos promocionais e os stills do primeiro episódio de "Absentia," 1.01 "Comeback," em que a Stana aparece.
Confiram todas as fotos em HQ:
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Adicionei à galeria todas as fotos promocionais e os stills do primeiro episódio de "Absentia," 1.01 "Comeback," em que a Stana aparece.
Confiram todas as fotos em HQ:
Às vezes acontece de visitarmos a locação de uma produção, mas não podemos falar nada a respeito por alguns meses. Esse foi o caso de "Absentia," a primeira produção estadunidense feita por Sony e AXN.
À primeira vista, a trama de "Absentia" é a de uma clássica série policial. Emily Byrne (Stana Katic), uma agente do FBI, desaparece sem deixar rastros durante a investigação de um assassino em série. Depois de 6 anos, ela é encontrada em uma cabana no meio da floresta. Ela não se lembra de nada após seu sequestro, ou ao menos é o que ela diz. Sua volta para casa não é tão feliz como se poderia esperar. Seu marido Nick (Patrick Heusinger), também agente do FBI, já estava resignado com sua morte e casou-se novamente. Seu filho Flynn (Patrick McAuley), devido à pouca idade, não se lembra dela e trata a nova esposa do pai, Alice (Cara Theobold), como sua verdadeira mãe. Além disso, seu irmão Jack (Neil Jackson), que já foi um respeitado médico, caiu no alcoolismo. Resumindo: o mundo para o qual ela retornou já havia se esquecido dela e, para muitos, seu repentino aparecimento é um grande problema.
Enquanto isso, seu caso é investigado tanto pelo FBI, quanto pelo policial que estava presente quando Emily foi encontrada. Tommy Gibbs (Angel Bonanni) quer desvendar o mistério do seu desaparecimento. E, como era de se esperar, o FBI e a polícia não cooperam com muito sucesso.
Confiram o que os atores falaram sobre a produção:
Stana Katic: "Acho que foi o aspecto psicológico que me atraiu à história. Ela não é unidimensional e simples. Temos uma agente do FBI com sede de vingança pelo homem que roubou 6 anos de sua vida. Por conta disso, ela luta contra ciúmes e o desespero pela família que perdeu. De repente, alguém assumiu seu lugar e ela não desaparece só porque Emily está de volta. Seu marido já ama uma outra mulher."
Patrick Heusinger: "Se fosse uma série apenas sobre a esposa ausente que voltou para casa, ia acabar sendo uma novela chata. Porém, quisemos ir muito além. Emily voltou por algum motivo. Alguém a manteve em cativeiro por muitos anos. O fato dela ter sido liberada agora não é irrelevante. Esse quebra-cabeça é nosso maior trunfo. Os heróis descobrem o que está acontecendo junto com o espectador."
Stana Katic: "Essa é uma série completamente diferente de 'Castle,' série da qual participei por muitos anos. Lá, cada episódio era uma história em si. É claro que havia um tema central em cada temporada, mas era algo 'extra' que mudava constantemente. Aqui, tudo foi feito como um filme de ação. E 'Absentia' não é divertida como 'Castle'. Ela tem um tom mais sério e sombrio."
A ação de "Absentia" se passa em Boston, mas 100% das filmagens foram feitas em Sófia, na Bulgária. Uma dúzia de ruas foram criadas como réplicas fiéis de uma cidade dos EUA. Nelas, viam-se carros e viaturas policiais com placas de Boston. Se eu tivesse dormido no caminho e acordado o set, não teria dificuldades em acreditar que estávamos nos EUA.
A cena que tive o privilégio de assistir é do primeiro episódio. Nick, Alice e Flynn vão ao cemitério colocar flores no túmulo de Emily no aniversário de sua morte. Eles são acompanhados por Adam Radford (Ralph Ineson), ex-parceiro de Emily. De repente, os homens recebem telefonemas estranhos com a informação de que a mulher cuja lápide está diante de seus olhos acabou de ser encontrada na floresta.
Curiosamente, foram feitas várias abordagens alternativas da cena, nas quais Nick deveria reagir com mais ou menos emoção à mensagem recebida. Obviamente, eu não sei qual versão veremos na tela, mas todas ficaram legais.
Como acontece no set, é preciso fazer muitas repetições, e agora foi a vez dos... carros. Os atores precisavam dirigir pelo cemitério, colocar as flores no túmulo e, após receber a notícia, rapidamente entrar em um dos carros e ir embora. A questão foi a distância entre os dois carros estacionados, que à vezes era curta demais e os personagens não poderiam sair com ele sem manobrar. Espero que um dia divulguem os erros de gravação dessa cena, porque o nervosismo de Ralph para que a saída fosse rápida e suave foi hilariante.
Uma curiosidade: As lápides que você vê nas fotos de bastidores são feitas de polietileno, e já foram usadas em diversas outras produções. Elas são de uma empresa especializada em alugar lápides para filmagens que se passam em cemitérios. Todas foram verificadas para garantir que os nomes que aparecem nelas fossem fictícios. Há até um departamento especial para tratar apenas dessa questão.
Também pude ver a misteriosa cabana na qual a personagem principal é encontrada e, talvez, tenha sido mantida. Segundo um dos representantes da produção com quem conversei, a peça-chave para solucionar esse quebra-cabeças está nessa pequena cabana. Depois de ver algumas coisas deixadas para trás pela equipe, acredito que sei o que é, mas guardarei essa informação para mim mesmo para não estragar sua diversão.
Será que essa é uma série de apenas uma temporada? Stana diz que há oportunidades para continuar.
"Veremos como será a aceitação dos espectadores à nossa produção. Deixamos uma abertura para que nossos heróis retornem. Fizemos nosso trabalho da melhor maneira possível. Agora, está nas mãos do público - incluindo os poloneses."
Como e quando você criou consciência de como seu estilo de vida afeta o planeta?
Acho que boa parte disso foi parte da minha criação. As pessoas na minha família sempre tiveram jardins e árvores frutíferas; boa parte da minha família criava gado em casa. Então a importância de fontes de alimentação livres de químicas e a mentalidade de "nada é desperdiçado" foram coisas com as quais eu fui criada. Acho que se importar com o meio ambiente foi uma evolução natural dessa base.
Qual a importância de celebridades e influenciadores encorajarem pessoas a serem ecológicas?
Pessoas com um grande alcance em redes sociais podem ser educadores muito úteis. Escolhas de estilos de vida que são gentis com o meio em que vivemos podem ser divertidas, saudáveis e fáceis. Dar destaque a dicas úteis pode ajudar muito a criar ideias novas e melhoradas de como "podemos fazer melhor".
Também podemos ajudar a chamar a atenção para eventos atuais que talvez não tenham cobertura na mídia tradicional mas que sejam vitais ao meio ambiente.
Por fim, indivíduos públicos podem ser fundamentais em dar a novas tecnologias verde a impulsão que precisam para chegar ao mercado e criar novos produtos acessíveis e ao alcance financeiro de todos.
Você acha que sua audiência está começando a adotar seus hábitos ecologicamente corretos?
A membro do conselho do EMA Amy Smart publicou um vídeo ensinando um modo inteligente de fazer compostagem mais facilmente. Foi uma boa coincidência, pois eu estava procurando maneiras mais eficientes de criar compostos bons e suculentos para minhas árvores frutíferas. Então, como um membro da audiência, posso dizer que definitivamente estou adotando os hábitos naturais de outras pessoas.
Com o 27º anual EMA Awards se aproximando, qual sua memória mais querida dos EMAs?
Fui parte do comitê que julgou documentários em um ano. Foi o ano em que "GMO OMG" e "Virunga" foram indicados. [NT: "GMO OMG" venceu em 2014, enquanto "Virunga" ganhou em 2015, então não temos certeza a que ano ela se refere.] Todos os documentários daquele ano causaram impacto e foram divertidos. Fiquei comovida com eles e fiz questão de falar sobre cada um desses projetos nas minhas redes sociais. [NT: Stana falou de "Virunga" em tweet de 2015; não encontramos nenhuma menção a outros documentários desse ano, nem ao "GMO OMG".] Foi um privilégio servir para aumentar o alcance e a audiência deles através do EMA Awards.
Você acha que pessoas na Europa e Canadá tem maior inclinação a serem ecológicas do que nos EUA?
Não necessariamente. Infraestrutura de cidade como gestão de resíduos (com receptores de reciclagem e compostagem por todo o país) ou transporte público eficiente podem até ser mais desenvolvidos fora dos EUA – o Japão é notável em ambos os quesitos. Mas em eleição ao estadunidense comum, vejo muitas cidades e comunidades menores que são muito diligentes em proteger fontes de água naturais de agentes poluentes, por exemplo. E há todo o movimento "da plantação à mesa" que aumenta a demanda por fontes de alimentos locais, estilo feiras.
O maravilhoso de viver "ecologicamente" é que, frequentemente, isso requer decisões simples que criam, de vários modos, um estilo de vida mais saudável e satisfatório; e acho que os estadunidenses – principalmente pequenos agricultores e inovadores de tecnologia limpa – estão fazendo um ótimo trabalho em liderar o movimento de abastecer nossos corpos e comunidades para um futuro saudável e lucrativo.