Cuidado! Há spoilers do episódio que foi ao ar ontem à noite na ABC!
Ele está de voltaaaaaa. Bem, mais ou menos.
A presença do vilão residente de "Castle", senador Bracken (Jack Coleman), foi sentido ao longo de todo o episódio de 2ª à noite, mas o político não foi visto, exatamente.
Após Beckett (Stana Katic) se disfarçar para se infiltrar num carte de drogas poderoso (e, aparentemente, que paga muito bem), ela encontrou-se na posição ideal de ir atrás do chefão da organização, Lazarus. Após arranjar um encontro com ele - e provar ser digna desse encontro - ela encontrou-se cara a cara com Vulcan Simmons (Keith David), o homem que já foi acusado de matar sua mãe. Como pode imaginar, não foi um reencontro feliz.
Uma breve (e aterrorizante) sessão de tortura com água depois, ela estava na floresta com um dos assassinos contratados de Simmons, preste a ser morta. E então, uma surpresa: uma assassina poupou sua vida. Por quê? Porque Lazarus - o verdadeiro - mandou.
Então quem era o verdadeiro Lazarus? Não havia nenhuma evidência que pudesse ser usada num tribunal, mas Beckett tinha provas de que era o senador Bracken que, como devem se lembrar, devia um favor a ela por ter salvo sua vida. Agora que estão quites, Beckett estaria em grande pergigo - mas há um novo fato em jogo. Beckett conseguiu descobrir (novamente, de um jeito que não teria valor em um tribunal) que Bracken lavava dinheiro para uma organização que financia sua campanha para a presidência. Sim, Beckett está concorrendo à presidência. E isso. Muda. Tudo.
"Isso significa que Beckett é uma ameaça ainda maior para ele, e ele vai querer cuidar disso," diz Katic, que disse estar feliz com o retorno da história do senador Bracken. "Acho que os riscos para a personagem do Bracken são muito maiores, o que faz dele uma ameaça ainda maior. É um jogo diferente a esta altura."
Após essa revelação, entretanto, os fãs não devem esperar ver Beckett ir à fundo na tentativa de derrubar Bracken. Por mais que essa teria sido a reação dela a um tempo atrás, Katic diz que Beckett "evoluiu". "No começo, ela era reativa. Revisitar essa parte de seu passado era um estopim emocional. A essa altura, ela evoluiu à uma arma mais letal. Ela é uma personagem que consegue receber uma informação e analisá-la de um jeito menos emocional e mais reativo, e de modo mais zen, o que acredito que faça dela uma víbora," ela disse. "Não há mais o gatilho emotivo. Ela consegue avaliar a situação. Ela consegue se proteger e ainda pegar o bandido. E acho que isso é uma evolução da personagem muito interessante."
Outra coisa notável no tenso episódio foi a cena em que Beckett escreve uma emocionante carta a Castle, e a esconde para que ele a encontrasse caso ela não saísse com vida da perigosa missão. "O que foi legal nessa cena e na história do casal nesse episódio é que vimos um pouco o monólogo interno de Beckett," diz Katic. "Não é sempre que vemos essas conversas privadas de Beckett... e nesse episódio, tivemos a chance de ver o quanto ela o ama." Katic acha que a cena foi uma referência bacana à famosa fala da personagem do começo da série, "one and done". "Sabe, é isso para ela. Ela encontrou o amor da vida dela e quando uma personagem encara sua própria mortalidade, elas querem ter certeza de que tudo ficará bem e que as pessoas que mais amam saibam disso," diz Katic. "Você vê isso naquela cena. Foi legal o modo como apresentaram isso."
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