Stana Katic tornou-se uma dos rostos mais reconhecíveis da TV americana com seu papel da brilhante detetive de homicídio Kate Beckett em "Castle". Com a 2ª temporada do drama policial chegando ao Channel 5 [N.T.: Reino Unido] em novembro, nós conversamos com a maravilhosa atriz canadense sobre a série, seu desejo em fazer mais papéis históricos, e como Beckett consegue sempre parecer glamourosa mesmo numa cena de crime.
Como é estar num dos programas mais populares da TV americana?
Bem, acho que devemos a maior parte do sucesso aos fãs que estão conosco desde o começo e mantiveram essas raízes, e acho que devemos ser muito gratos a essas pessoas. É muito legal poder dizer que faço algo que as pessoas assistem do outro lado do mundo.
Kate Beckett é um personagem tão incrível. É divertido interpretá-la?
É sim. Ela continua a ser cada vez mais interessante a cada temporada. Os roteiristas acharam maneiras bem interessantes de abrir a personagem. Então esse é um bônus, principalmente porque estamos trabalhando na 5ª temporada agora e tem sido uma alegria muito grande interpretá-la.
O programa parece ter uma ótima atmosfera. É assim mesmo?
É engraçado, porque você não sabe o que tem até chegar alguém de fora. Então quando tempo um convidado no set, eles sempre dizem "Uau, vocês têm um set incrível". Desde a equipe até os atores, todos se sentem bem-vindos e espero que encorajados a mostrar o seu melhor no trabalho. Então acho que isso é um indicativo de como é a química no set.
Beckett tem ficado cada vez mais glamourosa. Isso é um reflexo de você ter maior opinião no figurino?
Bem, na primeira temporada os criadores da série tinham uma grande preocupação em fazer com que ela fosse crível como policial. É claro, ela é uma garota em Nova York, e um pouco de glamour é sempre crível em qualquer garota nascida e criada em NY. Essas garotas, não importa se elas não têm uma grande orçamento, elas conseguem sempre parecer maravilhosas.
Acho que há uma oportunidade para qualquer personagem feminina numa posição de poder de ser sensual e expressar sua feminilidade enquanto mantém sua autoridade em certos círculos. Então acho que há latitude o bastante em nosso mundo hoje em dia para que isso seja aceitável.
Você pratica esgrima, falcoaria, equitação, e ainda assim nada disso apareceu na série. Como pode? Quando veremos Beckett num cavalo com um falcão nos braços?
Eu não sei! Talvez Andrew [Marlowe, o criador da série] tenha que escrever um filme medieval para eu poder fazer isso!
Você queria ser atriz desde os 4 anos de idade, certo?
É, eu realmente me lembro de ser perguntada por uma amiga da família, que ficava sugerindo "médica, dentista", e eu simplesmente disse "atriz!".
Como tem sido filmar "CBGB"?
Nós terminamos de gravar esse filme, com Alan Rickman e Rupert Grint. Foi muito divertido. Ele é baseado num clube de rock em Nova York no final dos anos 70 e início dos anos 80, quando o CBGB revelou muitas bandas de punk rock incríveis. Foi um filme divertido de se fazer.
É um pouco de história aí, mas isso é algo que você gostaria de fazer mais no futuro?
Eu adoraria fazer filmes históricos. Sinto que ainda não tive uma chance em minha carreira de explorar isso tanto quanto eu gostaria. Então constantemente procuro por oportunidades de interpretar nesses mundos e espero poder expressar esses personagens algum dia.
Se joga no pessoal de "Game of Thrones" continuamente!
Bem, na verdade eu conheci o autor dos livros, e obviamente não causei uma boa impressão ainda, mas estou me esforçando! (risos)
Para encerrar, qual seu próximo passo?
Tenho uma produtora e começamos a selecionar roteiros e livros, então no momento estamos desenvolvendo um roteiro. Também tenho o Alternative Travel Project, que é uma iniciativa filantrópica que lancei há alguns anos e, bem, na verdade estou andando para o trabalho nesses instante. (risos)
Estamos tentando encorajar as pessoas a saíram da bolha de seus carros e a adotarem novas maneiras de viajar. Seja novas tecnologias, metrô, bicicleta, andando, ou até de patins. Tirando isso, apenas esses maravilhosos dias passando 16 horas no trabalho! (risos) Não nada absolutamente nada do que reclamar, tenho muita sorte de vivenciar essa experiência incrível.
Fonte: Female First