Em Castle, Stana Katic interpreta Kate Beckett, uma detetive séria que constantemente precisa controlar seu parceiro e namorado Rick Castle.

Entretanto, em sua vida fora da série, Katic é um pouco mais solta - ela constantemente viaja o mundo atrás de novas culturas, e passa grande parte desse tempo na estrada ouvindo e colecionando novas músicas.

Ela também aprendeu sobre a história do punk rock para seu próximo filme "CBGB", no qual interpreta a produtora e música Genya Ravan. Confiram algumas das canções preferidas de Katic abaixo, e ouça-as no link que as acompanham.

 
Queen, "I Want To Break Free"  {ouça}
"É foda. Nunca havia ouvid-a até recentemente. Há certas músicas de rock clássico que por algum motivo não estiveram em meu radar quando estava crescendo. Me relaciono com ela de tantas maneiras. Todos ao meu redor estavam tipo, 'Como você não conhece essa música?' E então vi o vídeo e me apaixonei ainda mais. Freddie Mercury é incrível. Ele é um vocalista maravilhoso, e sua história também é magnífica. A música tem aquela mistura incrível de vocal clássico de uma balada com rock, e vejo muito disso agora. O vocalista do fun. e do Neon Trees - esses caras têm vozes que encaixariam-se facilmente num palco da Broadway, mas eles estão nos entretendo com música rock. Os vocais são tão complexos e capazes de inspirar tanta coisa. Acho que, de muitas maneiras, Fred Mercury quem pavimentou esse caminho. Ele era um artsta incrível. Gosto dessa música por ter uma ótima batida, é muito divertida, mas conacta-se com minha inquietude, minha vontade de viajar. Me sinto como um guepardo enjaulado às vezes."

Led Zeppelin, "When The Levee Breaks"  {ouça}
"Melhor música para se dar uns amassos no mundo! O rítmo é tão sujo e livre. Led Zeppelin misturou o melhor da música internacional em todos os anos em que estiveram juntos. A banda toda era fenomenal. Quando eles se juntaram, houve aquele quinto elemento mágico, como Jimmy Page disse. Essa música mostra sua influência vinda do blues e honky tonk e música oriental; é uma mistura fenomenal. E ela vem de um musicalidade bem sulista, mas o modo como a distorceram, e o modo como Robert Plant lamenta nela, é incrível. É muito sexy e bem suja e a amo. É muito honesta. E pode ser interpretada de diversas formas, é claro."

Jack White, "Love Is Blindness"  {ouça}
"Amo Jack White como artista, porque ele não tem medo de cometer erros. Ele é tão presente e honesto. Já o vi ao vivo algumas vezes, e há uma qualidade meio que fora da lei nele ao qual eu tenho uma grande reação. Como artista, quando está no palco, ele é muito presente e honesto, e é realmente extraordinário. U2 é fantástico [N.T.: U2 é quem originalmente gravou a música; Jack White fez o cover para uma coletânea comemorativa.], mas ele pegou a música e a fez ser nuclear. Ele definitivamente deu um tom sombrio a ela. É similar ao que acontece com Led Zeppelin, onde há uma certa rusticidade na música, e a possibilidade de algo um pouco mais primoridal e talvez mais genuíno, por estar tão mais próxima à sua essência quase animalesca. É excitante, é um pouco terrena e suja. Há a possibilidade de se jogar em algo excitante e emocionante, e a possibilidade de algo sombrio e perigoso. A música é erótica por ser criativa desse modo."

Teddybears ft. Iggy Pop, "Punkrocker"  {ouça}
"Todos nessa música estão agarrando o punk rock. Iggy dá uma pegada dançante a ela, e adoro isso. Fazia sentido para a personagem que interpreto em "CBGB" - que o mundo não é seguro, limpo e fácil. Ele é perigoso."

First Aid Kit, "Wolf"  {ouça}
"É meio mulherzinha pra essa lista, mas eu sou mulher. Amo essa música. Amo a bateria. Há uma certa referência ao folk do final dos anos 60 e início dos anos 70 nessa música. De certa forma, é um pouco shamanística. Acho que não há ninguém no planeta que seja imune a essa parte da música. A bateria é primal. Está além do nosso DNA. É algo que temos em nossa existência desde os primórdios da humanidade. Afeta a todos. Há também uma sensação de liberdade e leveza na dancinha delas. É mais suave do que em outras músicas, mas mantém uma certa graça terrena."

The Band, "The Last Waltz"  {ouça}
"Algumas músicas não têm o mesmo significado que tinham quando você tinha 16 anos, mas também há aquelas músicas que, por algum motivos, nunca saem de você. Me lembro que havia acabado de me mudar para L.A., e já conhecia The Band, amava a música deles - Robbie Robertson, Danko, todos. Mas nunca havia visto "The Last Waltz" [N.T.: o show de despedida da banda, gravado em São Francisco em 1976, que contou com as participação de dezenas de convidados especiais.] e um amigo meu, que é um artista incrível, tinha o DVD e o deu para mim, e ele abriu uma nova ideia do Band para mim. Vendo esses caras tocando músicas após música com os maiores artistas da era - essa música nunca sairá de mim. Sempre será uma inspiração e refúgio. Você passa pela vida, e às vezes é mais isnpiradors, e às vezes menos. Mas a música sempre acaba sendo um ponto de acesso."

Chief Commander Ebenezer Obey & His International Brothers, "Ajoyio"  {ouça}
"Essa música é mais suave. É muto bonita. Há um ponto de dissonância que acho muito interessante, porque esse tipo de coisa não tem problema. Não sei se foi de propósito, ou se foi um erro, mas acho interessante. Daí então a dissonância acaba, e é uma obra muito interessante. Amo que ela tenha uma base africana. Música folk me atrai muito, e tento colecionar o máximo possível, principalmente quando estou num país mais isolado. Ess música é muito doce e simples. As vozes são tão poderosas e livres e desinibidas. Eu constantemente coleciono novas músicas. Quando viajo, tento manter meu foco o mais distante o possível. Então vou para a Mongólia, ou como agora, que acabei de voltar da Argentina. Quando estou nesses lugares, conheço novas pessoas, uma das coisas que fazemos é compartilhar novas músicas. Na Argentina, eu estava no carro com um pessoal, e começamos a apresentar músicas uns aos outros. Estou sempre ouvindo rádios diferentes na internet. É parte de mim. Realmente curto música e criar sons e compartilhar isso. Às vezes, é a única coisa que me mantém presente no planeta, porque é tão incrível e inspirador."

Niki & the Dove, "DJ Ease My Mind"  {ouça}
"Eu amo música para se dançar. Um dos meus sons preferidos é o de uma torcida de um time de futebol. Há uma versão disso que pode dar medo - como em protesto. Mas há outra versão que é tão poderosa - quando as pessoas estão em êxtase, numa maneira maravilhosa, dando apoio. Não sei se pode-se transmitir essa sensação a quem nunca foi exposto a esse tipo de som, mas ele é muito poderosos. Mesmo que não esteja torcendo para o time, apenas ouvir esse som já é animador. Elete suspende por um instante, e conecta a todos. Há um pouco disso nessa música, um pouco de 'estamos todos juntos nessa'. Ela canta sobre amores perdidos. É uma coisa muito poderosa."

Buika, "La Falsa Moneda"  {ouça}
"Aqui novamente a questão é conhecer músicas de todo o globo Sempre tenho curiosidade por novas culturas e o que eles tem à sua disposição. Essa música é bem simples, bem calma, tem essa vibração de piano-bar, e quando ela começa a cantar, sua voz é sensual e forte. Há uma certa força no som dela que me atrai. Parece metálica, como um cano enferrujado pelo qual se assopra. Há uma ótima asperesa. A voz dela é muito especial e única. Conheci essa música numa viagem. É uma de muitas."

Alison Krauss, Emmylou Harris e Gillian Welch, "Didn't Leave Nobody But The Baby"  {ouça}
"É uma letra difícil. É muito honesta com sua época - pessoas perdiam seus filhos, seus esposos, coisas assim. Algumas dessas músicas folk antigas são meio assombrosas. São lindas de se cantar e ouvir, mais quando você presta atenção, ela é mais sombria do que parece num primeiro momento. Essa é uma dessas músicas que canto com minha irmã às vezes, e ela sempre se ferra porque eu sempre erro a letra. Mas é uma música nossa, dessas que sempre cantamos quando nos encontramos, e sempre erro a letra. E ela sempre se irrita comigo!
Mas amo como a música soa, e adoro o modo como a voz de Alison Kraus se misturas com as outras duas. Elas têm lindas vozes para música folk. Quando criança, eu tinha esse diretor de coral que nos expôs a muita música do mundo todo, como músicas Shaker [N.T.: um grupo religioso americano] e latina. Cresci ouvindo música folk, e tinha muitos parentes que tocavam coisas inspiradas em música folk. Rock clássico é apenas uma extensão da música folk e do blues. Mas há algo muito bacana na simplicidade de música assim. Não é preciso muitos instrumentos. Você pode criá-la em seu próprio espaço."