Nós a conhecemos como a intrépida detetive Kate Beckett em "Castle" e, desde segunda-feira, é Emily Byrne, a protagonista de "Absentia," nova série de AXN da qual ela também é produtora. Sem abandonar personagens de ação, ela dá vida a uma agente do FBI que desaparece enquanto caçava um assassino em série e que é dada como morta.

A intriga começa quando, passados seis anos, ela é encontrada em cativeiro e não lembra de nada do que aconteceu. A tudo isso, acrescente seu marido casando-se com outro e sentindo-se culpado de por isso e por não ter procurado o suficiente por ela. Todos estes são ingredientes suficientes para chamar nossa atenção e nos levar a fazer algumas perguntas para Stana Katic.

Sua personagem é dada como morta e, quando ela reaparece, o marido dela seguiu com a vida com outra mulher e seu filho não a conhece. Como você lidaria com essa situação na vida real?
Hah! Nem idéia. Felizmente, meu parceiro e eu temos que enfrentar decisões muito mais simples... Como o que vamos tomar no café da manhã.

Nesta série, além de ser atriz, você é produtora. Você sente vontade de dirigir no futuro?
Claro! Eu adoraria dirigir uma história pela qual eu me apaixonasse.

Em um dos seus papéis mais populares na série "Castle," você deu vida a uma detetive. Agora, você interpreta uma agente do FBI. Quais as diferenças e semelhanças entre essas duas personagens?
"Absent" é um thriller. "Castle" foi uma série policial procedural que misturava romance, comédia e drama.

Considerando sua predileção por esses tipos de papéis, ser policial é sua profissão frustrada?
Respeito profundamente as pessoas que escolhem prestar esse serviço para suas comunidades e todo o mundo e, embora seja divertido interpretar heróis de ação, isso não chega nem perto da quantidade de caráter, força e altruísmo que os verdadeiros heróis têm.

Gostaria de interpretar alguma personagem histórica?
Claro. Rápido! Onde está meu espartilho?

Como é dar vida a duas mulheres que trabalham em um mundo dominado por homens?
Normal. Isso reflete nosso mundo atual. As barreiras de gênero, raça e religião às oportunidades de emprego estão se tornando cada vez mais arcaicas. Ou seja, pelo menos espero que a gente esteja se movendo em direção a um mundo que emprega as pessoas por suas habilidades e talentos, e não pela cor da pele ou por qual banheiro que elas usam.

No tapete vermelho, você se sente mais confortável com um visual romântico e feminino ou um estilo mais masculino?
Estou em desvantagem respondendo a esta pergunta porque cresci em uma casa onde meu pai nos encorajou a conversar em jantares sobre matemática, ciência, história, política e tópicos assim. Meu pai dava o mesmo valor à minha opinião quanto à dos meus irmãos. Então, minha perspectiva sobre carreira, estilo e lazer não é tão codificada... Eu simplesmente escolho o que é confortável e que me inspira naquele momento.