Após uma pausa durante o verão, "Castle" volta ao canal britânico Channel 5 esta semana, retomando de onde parou na 2ª temporada com "The Mistress Always Spanks Twice", no qual Castle (Nathan Fillion) e Beckett (Stana Katic) se aventuram no mundo de clubes de fetiche após o corpo de uma mulher ser encontrado pendurado por algemas e coberto de calda de caramelo.

Para marcar o retorno da série, o Digital Spy falou ao telefone com a estrela Katic - que estava a caminho do set para gravar o especial de Natal deste ano - e conversou sobre os diferentes lados da sua personagem, trabalhar com o ícone cult Fillion, e o que ela quer ver no futuro para Beckett.

 
Pode ser difícil para uma série criminal manter-se fresca, mas "Castle" parece conseguir - você está feliz pelo show continuar evoluindo e mudando?
Estou. Acho que é uma nova série agora. Acho que a 5ª temporada é quase como nossa segunda oportunidade numa 1ª temporada. Acho que somos mais do que uma série criminal padrão, então é por isso que temos essa oportunidade e abertura.

Você e Nathan estão trabalhando juntos há 5 anos. Atuar muito juntos tornou-se natural, ou vocês continuam tentando desenvolver a relação e manter as coisas frescas?
Acho que cada ator é criativo do seu modo, e nó dois somos criativos do nosso modo, e acho que por isso continua fresco. Além disso, acho que estamos num estágio diferente com esses personagens agora, então podemos explorar diferentes histórias a essa altura. Há alguns elementos a essa altura do campeonato que são automáticos - não no sentido de serem chatos, mas apenas porque já sabemos como fazer, sabemos como interagir com o outro... Mas há muitas coisas novas, então há uma exploração constante.

O quão importante é "Castle" abordar o lado pessoal, além das histórias dos crimes?
Preciso acreditar na personagem para interpretá-la. Acho que há um diálogo constante com Andrew Marlowe, o criador da série. Como continuamos a colocar essa personagem num lugar no qual outras mulheres de poder também se encontram? Há vários elementos em toda mulher no poder, e um deles é que ela é vulnerável, outro é que ela é forte... e sensível e sensual. Há todo um espectro e acho que isso é interessante e real brincar com todos eles.

Falando em espectro, "Castle" é famosa por balancear drama e humor - mas você acha que há um limite de quão sombria a série pode ser?
Não acho que tenhamos sidos tão sombrios a ponto de não ter mais volta. Acho que essa é uma das coisas maravilhosas sobre um história assim. Não sei se você viu "Argo" ou "End of Watch" recentemente? São dois filmes que vi este final de semana, e achei que são muito bem contados, e parte deles serem tão agradáveis é o fato de contarem um drama, mas também darem momentos de humor. O alívio vinha através do humor, e acho que é isso que "Castle" ofecere a seus espectadores.

É divertido quebrar a fórmula de vez em quando, e filmar um episódio como o noir "The Blue Butterfly" da 4ª temporada?
Minha nossa, com certeza. É muito divertido explorar. Temos uma equipe muito talentosa - figurino, maquiagem, câmeras - a lista não acaba. Acho que todos adoram a chance de mostrar seus talentos.
Estes episódio especiais são a oportunidade de brincarmos com esses departamentos. Recentemente, gravamos um episódio no estilo de "The Office", ou de um documentários. Foi outra oportunidade de brincar com um outro formato, e a série nos dá esse espaço para irmos em diferentes direções.

Vocês terão um episódio de Natal este ano - já o gravaram?
Estamos gravando agora. Estou a caminho do trabalho."

Como tem sido gravar esse episódio?
Bem engraçado. Colocamos o Papai Noel em vários situações comprometedoras.

"Castle" tem muitos seguidores. Como você descreveria sua experiência com os fãs da série?
Antes de mais nada, sou muito grata. Acho que o motivo da série se manter - ao menos nos primeiros dois anos - foi por causa dos seguidores maravilhosos que encontraram sua voz na internet. O Twitter virou um desses veículos para muitos desses fãs, e sou grata a eles.
No geral, temos um grupo de gente bem legal que segue a série. E não é uma coisa apenas de americanos - quero dizer, é uma base global, o que é muito excitante e parece aproximar as pessoas em todo o planeta.

Você ganhou um prêmio PRISM por sua performance no episódio da 4ª temporada "Kill Shot". Como atriz, prêmios importam muito?
Eles são legais. Mas não penso neles para definir uma performance. É claro, é legal ser reconhecida de algum modo, mas não é o propósito de um fazer o que faço.
Apenas curto trabalhar com ótimos atores e e pessoal incrivelmente criativas, e espero continuar fazendo isso, não importa onde.

Vocês atualmente estão na 5ª temporada, e quando falei com Nathan, ele sugeriu que seis ou sete temporadas seria o ideal para a série. Você tem alguma opinião sobre isso?
Eu não sei. Acho que enquanto estivermos explorando os personagens e continuarmos crescendo a história... É a única coisa que peço. Acho que estamos reconfigurando tanto o show e o redefinindo tanto, e explorando novos territórios, então veremos. No final das contas, a decisão está nas mãos de Andrew Marlowe, está nas mãos dos roteiristas, e de Rob Bowman e seus diretores.