"Castle" retorna do último hiatus da temporada na próxima semana, e a ABC liberou uma prévia do episódio temático dos anos 70 na 3ª feira. Tive a oportunidade de assisti-lo em sua versão final (como irá ao ar) ontem e, apesar de ter sido bem clara com o fato de que não estava muito ansiosa pelo tema dos ans 70, admito que fiquei agradavelmente surpresa com a maior parte dele.
Como todo bom episódio temátido de um período, há diversas menções à cultura pop da época, como Foxy Brown e "Starsky & Hutch", e Lanie, Ryan e Esposito assumindo os papéis de personagens similares a eles são coisas bem divertidas ao longo de todo o episódio. O caso da semana gira em torno de um mistério estilo Jimmy Hoffa, mas com uma reviravolta, e ela é feita muito bem e de modo interessante, ignorando o aspecto do luto patológico. Mas as coisas ficam meio absurdas depois disso.
A viagem no tempo de volta a 1978 é, naturalmente, ideia de Castle. Começa com algo pequeno, no necrotério, mas vai aumentando quando Castle permite que sua mãe faça um produção da 12ª DP (porque não há a menor chance de eles deixarem Martha chegar perto do planejamento do casamento deles). Há cenas hilárias, mas a premissa tem falhas. Felizmente, o lado bom superou o lado ruim, o que fez com que assistir ao episódio não tenha sido uma experiência terrível, mas também não foi das melhores.
Agora responderei a perguntas feitas pelo Twitter:

@CMcCord25: Momento preferido de Castle e Beckett?
Quando Gates volta da sua viagem e descobre que transformaram a delegacia numa discoteca e os convoca ao escritório do "Capitão Castle" para ralhar com eles. Achei muito satisfatório vê-los aguentar a dura enquanto Gates dizia tudo que eu estava pensando durante o episódio todo. Menção honrosa vai para o momento em que Castle convence Beckett a fazer a transformação.

@SmeeLita: Por favor, me diga que Castle de anos 70 é melhor do que Castle de Elvis?
"That '70s Show" > "Heartbreak Hotel". Não curto muito nenhum dos dois temas (não, não sou fã de Elvis. Podem me julgar.) mas não senti vergonha alheia assitindo a esse episódio. Não consigo nem assitir novamente o outro. Eu o evito como se fosse a peste negra.

@Stoli_16: O caso é plausível?
O assassinato em si é bastante sólido, mas o luto patológico que leva à transformação nos anos 70s requer uma certa suspenção da sua realidade. Na melhor das hipóteses, é hilário; na pior, é ridiculamente exagerado.

@4emma7: Como foi a cena da dança? 🙂
Fofa, mas breve. A cena na discoteca tem muito mais acontecendo do que apenas Castle e Beckett.

@Missy520: O quanto você riu?
Bastante, na verdade. Eu literalmente me bati no rosto num momento, porque uma cena foi tão ridícula, mas ainda foi engraçada. Dá para rir bastante, e eles zoaram bastante os anos 70, como já era esperado.

Devido à natureza extravagante do tema dos anos 70, acho que a maioria dos espectadores ou irá amar ou odiar esse episódio. Enquanto "Castle" acertou em cheio revisitando 1947 em "The Blue Butterfly" da 4ª temporada, a era da discoteca não funcionou para mim. Se você conseguir ignorar as falhas da trama para que a premissa dos anos 70 acontecesse, e assisti-lo pelo episódio temático excêntrico e nostálgico que ele pretende ser, você provavelmente gostará mais do episódio do que eu. Eu ri bastante, o final foi bem comovente, e não foi horrível, mas simplesmente não foi o melhor que a série tem a oferecer. Assista na 2ª feira, e tire suas conclusões.

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